This morning markets open closely monitoring the negotiations between Greece and its creditors, as well as the unfolding of the difficult situation between Russia and Ukraine.

This morning markets open closely monitoring the negotiations between Greece and its creditors, as well as the unfolding of the difficult situation between Russia and Ukraine.

Edição 1212

10/02/2015

Mercados abrem os negócios, nesta manhã, seguindo de perto as negociações entre a Grécia e seus credores, bem como o desenrolar do imbróglio entre Rússia e Ucrânia.

As principais bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta terça-feira. Em Tókio, o índice Nikkei registrou queda de 0,33%, refletindo a flutuação do dólar frente ao iene e os temores sobre a evolução do impasse entre o governo grego e seus credores. A moeda americana é negociada 118,75 ienes nesta manhã, contra 118,63 ienes no final da tarde de ontem. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,50%, após números fracos de inflação elevarem as expectativas por um afrouxamento adicional na política monetária no país. A alta anual dos preços ao consumidor ficou em 0,80% em janeiro, contra projeção de 1,0% e 1,5% registrado em dezembro.

Na Europa, Grécia e Rússia concentram as atenções e alimentam a aversão ao risco. O novo governo grego mantém sua intenção de renegociar as condições de sua ajuda internacional. Credores, por outro lado, pressionam para o país aceitar os termos atuais do pacote de ajuda. Teme-se que o impasse leve a Grécia ao default. O índice de ações STOXX600 opera com queda de 0,18%, nesta manhã. A bolsa de Londres recua 0,66%, enquanto Paris perde 0,17% e Frankfurt cai 0,31%. O euro troca de mãos a US$ 1,1302, recuando ante a cotação de US$ 1,1374 observada ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, os futuros das principais bolsas americanas oscilam em torno da estabilidade. Os índices S&P e D&J registram variações de -0,4% e -0,5%, respectivamente, neste momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,976% ao ano, enquanto o dólar registra alta de 0,30% frente às principais moedas, segundo o dólar índex.

A alta nas cotações do petróleo, observada nos últimos três dias, perdeu força nesta manhã, com a constatação de que a produção da commodity continuará nos níveis atuais, sustentando o quadro de excesso de oferta presente no mercado. O produto tipo WTI é negociado a US$ 52,05/barril, com queda de 1,53%, no momento. Demais commodities também operam no vermelho, com destaque para metais básicos -0,80% e metais preciosos -0,23%.

A bolsa brasileira de ações deve seguir volátil, bem como o dólar e os juros, por conta das dificuldades da economia doméstica, pressões políticas e do quadro externo, onde os temores de que a Grécia entre em default ganham força. Para a Bovespa pesa também a expectativa em torno da divulgação do balanço auditado da Petrobrás, que deve dar definição para a ação da estatal.

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