Ukraine plane crash heightened tensions with Russia, while Israel’s invasion of Gaza worsened crisis in the region, leading investors to avoid risk assets.

Ukraine plane crash heightened tensions with Russia, while Israel’s invasion of Gaza worsened crisis in the region, leading investors to avoid risk assets.

Edição 1073

18/07/2014

A queda do avião comercial na Ucrânia aumentou as tensões com a Rússia, ao mesmo tempo em que a invasão de Israel em Gaza agravou a crise na região, levando os investidores a evitarem ativos de risco, promovendo quedas generalizadas na maioria dos mercados acionários internacionais.

Na Europa, o mercado de ações opera em queda pelo segundo dia consecutivo. O índice STOXX600 registra queda de 0,52% no momento, enquanto Londres recua 0,55%, e Paris e Frankfurt registram -0,22% -0,73%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3525 contra US$ 1,3530 no final da tarde de ontem.

A busca por ativos considerados seguros levou a forte procura por treasuries americanas, empurrando o juro pago pelo T-Bond de 10 anos para 2,47%, o mais baixo desde março último. O dólar, após ter subido ao longo da sessão asiática, cedeu ante algumas moedas fortes, mas manteve o valor diante da maioria das moedas emergentes. No momento, encontra-se relativamente estável frente às principais moedas. Os índices futuros das bolsas americanas, S&P e D&J, registram oscilações discretas: -0,05% e -0,10%, respectivamente. Na agenda, destaque para a divulgação final da confiança do consumidor de julho pela Universidade de Michigan, que deverá subir para 83,0 ante 82,5 do mês anterior, segundo as projeções de mercado.

Na Ásia, mercados fecharam em baixa. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com queda de 0,3%. Maior queda ocorreu na bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei apurou perda de 1,01%, ainda assim fechando a semana com ganho acumulado de 0,3%. As ações das grandes empresas exportadoras caíram diante do retrocesso do apetite ao risco. O dólar é negociado a 101,36 ienes no momento, contra 101,18 ienes no início da sessão asiática. Em Hong Kong, a aversão ao risco levou a movimento de venda de ações, proporcionando queda de 0,28% para o índice Hang Seng. Em Xangai, bolsa local fechou com alta de 0,17%.

Os contratos futuros de petróleo se beneficiaram do aumento das tensões internacionais. O produto tipo WTI é cotado a US$ 103,45/barril com alta de 0,25% nesta manhã. Maioria das commodities opera em baixa, com destaque para metálicas que perdem 0,42%, no momento.

Nesse ambiente de maior aversão ao risco, o dólar deve se manter pressionado ante ao real, ao mesmo tempo em que o recuo dos juros internacionais favorece a queda dos prêmios nos contratos longos dos DIs futuros. A Bovespa, em que pese à queda generalizada das bolsas internacionais, deve reagir à pesquisa Datafolha, divulgada ontem à noite, que apontou empate técnico entre a presidente Dilma e Aécio Neves em um eventual segundo turno.

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