While major world’s futures exchanges opened positive, the emerging markets are down, pushed by the expectation of stronger slowdown of Chinese economy.*

While major world’s futures exchanges opened positive, the emerging markets are down, pushed by the expectation of stronger slowdown of Chinese economy.*

Edição 978

24/02/2014

Enquanto os futuros das principais bolsas mundiais abriram em alta, os mercados emergentes operam em queda, empurrados pela expectativa de desaceleração mais forte da economia chinesa. Na China, jornais locais noticiaram a possibilidade de os bancos restringirem a oferta de crédito ao setor imobiliário, afetando também setores relacionados como cimento e aço, o que implicaria em menor crescimento econômico à frente. O índice MSCI Emerging Markets fechou o pregão de hoje com queda de 0,3%.

Na China o índice Shangai Composto apurou perda de 1,75%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,80%.

Essa preocupação com a economia chinesa alimentou a busca por ativos seguros, favorecendo a moeda japonesa, que se fortaleceu diante das principais moedas. A bolsa de Tókio fechou em queda, com movimentos de realização de lucros, auxiliado pelo enfraquecimento do dólar frente ao iene e queda das ações de seguradoras. O índice Nikkei fechou com desvalorização de 0,19%. A moeda japonesa é cotada a 102,38 ienes nesta manhã, contra 102,50 ienes no final da tarde de sexta-feira.

Na Europa, o euro recua frente ao dólar e ao iene, ecoando as declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, de que a instituição estaria pronta a aumentar os estímulos monetários caso cresçam os sinais de um processo deflacionário na região do euro. Neste momento, o euro é cotado a US$ 1,3763, com ligeira recuperação (+0,12%) ante as cotações observadas durante a sessão asiática. O índice de ações STOXX600 opera estável, enquanto a bolsa de Londres recua 0,50%, Paris perde 0,18% e Frankfurt -0,27%.

Nos EUA, os índices futuros das principais bolsas americanas operam com discretas altas: S&P +0,09% e D&J +0,03%. O yield pago pelo Treasury de 10 anos oscila em torno de 2,72% ao ano, enquanto o dólar index registra queda de 0,13%, no momento.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 102,36/barril, com alta de 0,17% no momento, refletindo as expectativas de maior demanda por energia em função do inverno rigoroso que afeta o hemisfério norte. Demais commodities, destaque para queda de 0,89% para as metálicas, acompanhando as expectativas mais negativas para o crescimento da economia chinesa.

No mercado doméstico, a melhora do humor dos investidores estrangeiros para com o Brasil deve continuar favorecendo a Bovespa, mas que continuará reagindo às oscilações apresentadas pelas economias americana e chinesa. O câmbio deve continuar apresentando comportamento mais moderado, após a forte correção dos últimos meses. Menor pessimismo com a política econômica doméstica, após o ajuste fiscal anunciado, deve levar a taxa a se acomodar em torno de R$ 2,35 a 2,40/US$. No mercado de juros, o foco estará na reunião do Copom, nesta quarta-feira. O consenso do mercado voltou a pender para uma alta de 0,25p.p., levando a Selic para 10,75%. Essa possibilidade já está, em grande parte, contemplada na curva de juros, que passou por fortes ajustes nas últimas semanas.

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