With an agenda lacking economic indicators, markets trade without a clear direction, marked by concerns over the future of global trade and its recessive effects on the world economy.*

With an agenda lacking economic indicators, markets trade without a clear direction, marked by concerns over the future of global trade and its recessive effects on the world economy.*

Edição 2268

04/06/2019

Diante de uma agenda econômica esvaziada, mercados operam sem direcional único, marcados por preocupações com o futuro do comércio global e seus efeitos recessivos sobre a economia mundial.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou no vermelho na sessão desta terça-feira. O índice regional MSCI Asia Pacific apurou perda de 0,2%. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,96%, sendo destaques negativos as ações de empresas dos setores de terras raras e agrícolas. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,49%, renovando a mínima em quatro meses. No Japão e Coreia do Sul, o tom também foi negativo, mas as bolsas locais ficaram praticamente estáveis. O japonês Nikkei registrou baixa marginal de 0,01% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,04% em Seul. Na Austrália, o banco central (RBA) cortou o juro básico em 0,25 ponto percentual, para mínima histórica de 1,25%, na primeira redução da taxa desde agosto de 2016. O índice S&P/ASX200 fechou o dia com alta de 0,19% em Sydney. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 108,05 ienes, mantendo mesmo patamar de ontem à tarde.

Na Europa, ainda que investidores mostrem-se preocupados com o desempenho da economia mundial, diante do impasse nas negociações entre EUA e China e agora frente ao México, bolsas europeias operam no azul, neste momento, após uma abertura negativa. Na agenda econômica, foi divulgada a taxa de desemprego da zona do euro, que recuou de 7,7% em março para 7,6% em abril, o menor nível desde agosto de 2008. A inflação anual da região, por sua vez, subiu 1,2% em maio, com forte desaceleração em relação à alta de 1,7% verificada em abril. Nesta manhã, o índice STOXX600 avança 0,26%; em Londres, o FTSE100 sobe 0,20%; o CAC40 ganha 0,16% em Paris; em Frankfurt o DAX sobe 0,89%. O euro é negociado a US$ 1,1249 subindo ante o valor de US$ 1,1245 de ontem à tarde.

No mercado americano, os juros pagos pelas treasuries voltam a subir após uma semana em queda. O yield do T-Note de 10 anos sobe 1,91% nesta manhã, situando-se em 2,1106% ao ano. O índice DXY, que mede o comportamento do dólar ante uma cesta de moedas fortes, subia discretos 0,09% nesta manhã, a 97,24 pontos, enquanto se aguarda pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, sobre a revisão das ferramentas de política monetária nos EUA. No mercado de ações, os índices futuros operam em alta significativa, nesta manhã. O futuro do Dow Jones sobe 0,41%; S&P 500 avança 0,40%; Nasdaq tem alta de 0,51%.

Os futuros de petróleo operam sem direcional claro, pressionados, por um lado, por tensões comerciais que tendem a prejudicar o desempenho da economia global, mas por outro, sustentado por indicações de que grandes produtores da commodity poderão manter as atuais restrições na oferta. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para julho, sobe 0,47% no momento, negociado a US$ 53,00/barril.

Por aqui, indicadores de inflação e atividade devem favorecer as apostas em queda da Selic ainda este ano. Foi divulgado o IPC-Fipe de maio, que registrou deflação de 0,02% no mês, reforçando a tese de dissipação das tensões inflacionarias dos meses recentes. As 9hs, o IBGE divulga a produção industrial de abril, que deve ter subido 0,7% no período, recuperando-se parcialmente da queda de 1,3% em março. Em relação a igual mês de 2018, a produção deve mostrar queda de 3,0%.

Top