Without a meaningful agenda, the stock markets are making a revaluation this Monday

Without a meaningful agenda, the stock markets are making a revaluation this Monday

Edição 1027

12/05/2014

Sem uma agenda marcante, mercados aproveitam esta segunda-feira para uma reavaliação. Não mostram fôlego para maiores avanços a partir dos elevados patamares alcançados pelas bolsas recentemente. Mas também não encontram motivos para forte correção.

No Japão, resultados corporativos abaixo do estimado pelos analistas levou a bolsa de Tókio a fechar em baixa. O índice Nikkei apurou queda de 0,35%. O iene mostrou fracas oscilações frente às principais moedas na sessão asiática. No momento, o dólar é cotado a 101,94 ienes, contra 101,85 do final da tarde de sexta-feira. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão, valorizou 0,8% no pregão de hoje. Na China, especulações de que o governo se prepara para lançar medidas que ampliem e liberem o mercado de capitais chinês levou o índice Xangai Composto a fechar com ganho de 2,08%, a maior alta das últimas sete semanas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 1,82%.

Na Europa, o índice STOXX600 mantém a trajetória de alta das últimas quatro semanas. No momento, registra valorização de 0,35%. Em Londres e Frankfurt, bolsas locais sobem 0,27% e 0,43%, respectivamente. Em Paris, o índice CAC40 perde 0,10%, nesta manhã. O euro permanece operando nos baixos patamares em que se situou após as especulações de que o Banco Central Europeu estaria disposto a lançar mão de medidas adicionais de estimulo monetário para reforçar o crescimento econômico da região. No momento, o euro troca de mãos a US$ 1,3761 contra US$ 1,3756 do final de sexta-feira.

Os futuros das principais bolsas americanas operam em alta moderada nesta manhã. O S&P registra ganho de 0,22%, enquanto o futuro do D&J sobe 0,18%, no momento. O dólar mostra ligeiro recuo frente às principais moedas (dólar index: -0,11%), enquanto o juro pago pela T-Bond de 10 anos situa-se em 2,637% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 100,46/barril, com alta de 0,47%, influenciada pela escalada das tensões no leste europeu. Entre as demais commodities, destaque para as metálicas que sobem 2,01%, nesta manhã. As agrícolas perdem 0,54%.

A Bovespa deve operar descolada do contexto externo, reagindo com mais intensidade a fatores locais, de olho no noticiário político eleitoral, bem como na reação ao balanço da Petrobrás divulgado na sexta-feira depois do fechamento. No mercado de câmbio, o Banco Central deve se manter vigilante quanto à apreciação adicional do real. Caso o dólar caia mais deve reduzir ainda mais a oferta de swap. No mercado de juros, o IPC-Fipe da 1ª semana de maio ficou em 0,45%, abaixo do consenso do mercado (0,49%) e do dado de abril (0,57%). Mais um fator para ratificar aposta de manutenção da Selic em maio.

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